segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Eu espero que..

Eu espero que você entenda que de todas as coisas que se passaram em minha cabeça eu só te disse um quarto delas. Que de todas as vezes que eu fugi de você foi porque sabia que você seria eterno demais para tentar deixar você pra lá. Espero que você saiba que eu te amei de todas as formas possíveis, imagináveis e sinceras. Que eu fui até o limite. Que nos meus sonhos, nos meus planos e nos meus textos eu tentei de tudo. Tentei te dar o mundo. Tentei mudar os planos. Reinventei nossa história um zilhão de vezes. Quero que você entenda que tentei te manter perto, tentei te manter longe, tentei te trazer de volta e depois tentei te jogar pra fora de mim; como se fosse algo possível.
Eu espero que você saiba que eu revivi todas as nossas tardes de preguicinha juntos na cama, que eu fiz planos na minha cabeça de tantas coisas que poderia viver. Eu li, reli e relembrei todas as nossas conversas, nossos desabafos e nossos abraços. É impossível não lembrar do encaixe-quase-perfeito.. Só não sendo perfeito por simplesmente não se encaixar mais!
Eu espero que você saiba que foi incrível e que eu não me arrependo de um sequer segundo ao teu lado. E eu espero que você se lembre que teve amor, teve carinho, teve paixão. Teve tanta coisa boa que eu espero que você sempre se lembre. Que se lembre dos sorrisos. Que se lembre das palavras carinhosas ditas do coração pra fora. E eu espero que você se lembre dos nossos momentos bons mais do que os ruins. Que sempre exista carinho. Que sempre exista abraço reconfortante e um pedido de "se cuida" na ponta da língua. Eu espero que a gente saiba lidar com a saudade, mas que ela se faça presente cada vez menos em nossas vida. E que se houver, que seja uma saudade gostosa.. Daquela que existe um abraço te esperando daqui algum tempo e em algum lugar deste mundo.
Eu espero que você saiba que você pode não ter sido meu primeiro, e quem sabe não seja o meu último.. Mas sempre vai ser muito especial! E eu espero que de tudo que fomos, que nós não sejamos saudade.



Flávia Sitta

(Texto escrito em 01 de setembro de 2014)

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