Esse poderia ser mais um texto em que eu falo como você foi um namorado incrível, ou como estar ao seu lado era a melhor coisa do mundo, ou até mesmo como eu te amei tanto. Mas, entrando na onda do 12 de junho, resolvi relembrar de alguns momentos em que passamos comemorando essa data, e até algumas outras tão importantes quanto.
Tentando fugir um pouco do clichê de dia dos namorados, a gente sempre lembrou de umas datas sem sentido. Teve aquele oito e vinte e oito de janeiro, teve o treze de março também. Teve o dia que você pediu pra eu guardar um vaga na porta da minha casa que você estava vindo me ver. Teve o dia que te fiz esperar horas sentado dentro do carro porque estava triste e não queria brigar. Teve as tardes de estudo que você me roubou pra ficar de preguicinha na cama. E também o almoço que você preparou pra mim (faz de novo?).
Posso sim ficar horas relembrando os nossos melhores momentos, mas prefiro fazer isso quando deito minha cabeça no travesseiro e fico imaginando em que lugar desse mundão você está agora. Se bem, que tenho certeza que você está feliz em algum lugar por aí, e isso me dá uma paz enorme e tranquilizante que me faz dormir. Sonhar contigo não é mais uma questão de se pedir, já virou rotina, e é sinal também de, diferente de sempre, eu acordar um pouquinho mais feliz.
Sei que não tem mais o boa noite e sonha comigo de toda santa noite, nem mais o beijinho de bom dia. Ou o pedido de se cuida, ou as frases de amor e saudade ao longo do dia. Mas saudade sempre vai ter. Amor sempre vai ter. Preocupação. Zelo.Carinho principalmente.
Flávia Sitta
(Texto escrito em 12 de junho de 2015)
